Antonio Carlos Pinto Vieira

Antônio Carlos Pinto Vieira (Carlinhos) nasceu no Morro do Timbau, uma das comunidades que compõem o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, Brasil. Desde muito cedo, atuou no movimento social através de pastorais da Igreja Católica e do movimento associativo comunitário.
Na década de 1980, participou da TV Maré, projeto que tinha como objetivo registrar e divulgar em vídeo a memória e o cotidiano das comunidades da Maré. No ano de 1998, foi um dos fundadores do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM), onde trabalhou com o pré-vestibular comunitário em um projeto que visava preparar os jovens moradores locais para o acesso à universidade, e com a Rede Memória da Maré, programa de ações voltadas para a pesquisa sobre a memória e história daquelas comunidades. Em 1987, graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e, em 2008, concluiu o mestrado em Memória Social, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UniRio. Em 2006, participou da fundação do Museu da Maré, onde desenvolveu o trabalho de implantação do plano museológico e do programa de gestão participativa. Atualmente, dedica-se ao estudo dos museus comunitários, sendo presidente da Associação Brasileira de Museologia (ABM), e é uma das lideranças do movimento “O Museu da Maré Resiste”, onde atua com ações visando à permanência do museu
contra uma ordem de despejo recebida pela instituição.